Os artigos nos levaram
para conceitos positivos de vários modos de construir uma escola melhor através
das mídias, o que temos hoje é a informação, de um lado que precisa ser
pensada, analisada, utilizada pelos indivíduos, e do outro lado, um aluno que
evoluiu, mudou, se modernizou, com toda a sua tecnologia ao seu redor. Este
aluno, que já não aceita passivamente nem a educação inicial que recebe dos
pais, nem da Escola que teima em lhe aprisionar em metodologias e práticas
pedagógicas que não lhe agradam nem um pouco. E por mais que ele diga que a
escola tem que ensinar e educar, a maioria dos professores acreditam que isso
não compete a ele e sim a família, mas sabemos também que muitos alunos não têm
exemplos aceitáveis dentro de suas casas. Mudanças na educação e na área
pedagógica acontecem muito, mas estão longe de suprir as necessidades da
escola. O aluno, que traz a discussão, a necessidade de mudança, de reavaliação
de processo, de adequação das tecnologias a serviço de uma nova Educação e
reformulação da Escola.
Vemos através dos
artigos a complexidade da visão do aluno e do professor no conceito educação, e
essa trajetória que leva amplo à construção do saber. Estudar a ótica do outro
é a primeira lição que alunos e professores precisam aprender. Mesmo assim, o
diálogo verdadeiro ainda é muito difícil. Ele pondera muito nas suas
conclusões, às vezes parecem chocantes, mas é a realidade que vivenciamos
diariamente, temos consciência que não é só um problema do nosso país e nem só
de uma classe social específica, mas sim de um conjunto de fatores decorrentes
ou momentâneos. Visualizamos todos esses fatores no dia-a-dia, e sabemos que
falta muito nas questões das políticas públicas, mas não podemos perder a fé,
temos que continuar a jornada e dar exemplos de positividade.
Para que isso aconteça,
a mudança de políticas públicas sobre investimento tecnológico deve mudar
radicalmente, pois não adianta o professor se atualizar nas ferramentas
tecnológicas e a escola não ter banda larga, computadores e etc. O professor
até efetua uma tarefa ou outra com os próprios celulares dos alunos, mas nem
tudo dá para ser feito com celular.
O crescimento de uso de
tecnologias nas escolas cresce gradativamente nas últimas décadas, mas esse
aumento é lento e pobre. O professor é um líder motivado, muitos mesmo não
tendo recurso à disposição motivam e ensinam a teoria de algumas ferramentas
tecnológicas para seus alunos utilizarem em casa ou em lan house.
Esperamos que a
educação tecnológicas tenha mais investimentos nas próximas décadas, que os
órgãos competentes, que tem a função de “olhar” para educação não seja tão
burocrático e demorado como nas décadas anteriores.
E só com estudo de caso
para mapear a história e as características dessas mídias para realizar uma
analise tão profunda de conceitos, e ainda levar em conta a bagagem pedagógica.
É primordial o professor ter propriedade de conhecimento de cada mídia antes de
trabalhar com os alunos, pois a insegurança pode atrapalhar no andamento dos
projetos. Pois já percebemos como as mídias influenciam e despertam crianças e jovens.